D. Inês de Castro nasceu em 1320 ou 1325. Era uma fidalga galega, que fazia parte da comitiva da infanta D. Constança de Castela, quando esta se deslocou a Portugal para casar com o príncipe D. Pedro, em 1340.
A beleza de D. Inês despertou desde logo a atenção do príncipe, que veio a apaixonar-se por ela e a tornar-se seu amante. O facto é que toda a gente comentava, por isso, quando nasceu o primeiro rapaz de D. Constança esta convidou D. Inês para madrinha.
Esta ligação de amor, juntando-se ao facto de Luís, filho de D. Pedro e de D. Constança, ter morrido porque (achava a corte) a madrinha não tinha pronunciado bem as palavras de baptismo, fez com que o rei D. Afonso IV, pai de D. Pedro, expulsasse D. Inês para Espanha em 1344.
Mas D. Pedro não esqueceu D. Inês e quando D. Constança morre de parto, em 1345, D. Pedro consegue que D. Inês regresse a Portugal e instalam-se em diversos locais na zona da Lourinhã e por último em Coimbra, onde passam a viver uma vida de marido e mulher, da qual nascem quatro filhos.
D. Afonso IV e os seus conselheiros apercebem-se que a ligação de D. Pedro com D. Inês poderá trazer graves consequências para a coroa portuguesa, pois tinham receio que os filhos bastardos de D. Pedro pudessem fazer frente ao legítimo herdeiro do trono. Por isso, ouvindo o Conselho em Montemor-o-Velho, D. Afonso IV condena D. Inês à morte.
Quando D. Inês teve conhecimento da decisão do rei, implorou-lhe misericórdia, apresentando como argumento os seus quatro filhos, netos de D. Afonso IV. O rei ainda teve pena de D. Inês, mas os fidalgos insistiram e o interesse do Estado foi mais forte. D. Inês foi degolada a 7 de Janeiro 1355.
Quando finalmente D. Pedro I subiu ao trono, em 1357, afirmou perante a Corte portuguesa ter casado clandestinamente com D. Inês de Castro, aclamando-a rainha.
Esta ligação de amor, juntando-se ao facto de Luís, filho de D. Pedro e de D. Constança, ter morrido porque (achava a corte) a madrinha não tinha pronunciado bem as palavras de baptismo, fez com que o rei D. Afonso IV, pai de D. Pedro, expulsasse D. Inês para Espanha em 1344.
Mas D. Pedro não esqueceu D. Inês e quando D. Constança morre de parto, em 1345, D. Pedro consegue que D. Inês regresse a Portugal e instalam-se em diversos locais na zona da Lourinhã e por último em Coimbra, onde passam a viver uma vida de marido e mulher, da qual nascem quatro filhos.
D. Afonso IV e os seus conselheiros apercebem-se que a ligação de D. Pedro com D. Inês poderá trazer graves consequências para a coroa portuguesa, pois tinham receio que os filhos bastardos de D. Pedro pudessem fazer frente ao legítimo herdeiro do trono. Por isso, ouvindo o Conselho em Montemor-o-Velho, D. Afonso IV condena D. Inês à morte.
Quando D. Inês teve conhecimento da decisão do rei, implorou-lhe misericórdia, apresentando como argumento os seus quatro filhos, netos de D. Afonso IV. O rei ainda teve pena de D. Inês, mas os fidalgos insistiram e o interesse do Estado foi mais forte. D. Inês foi degolada a 7 de Janeiro 1355.
Quando finalmente D. Pedro I subiu ao trono, em 1357, afirmou perante a Corte portuguesa ter casado clandestinamente com D. Inês de Castro, aclamando-a rainha.
Fontes:
De Sousa, Manuel. Reis e Rainhas de Portugal. Sporpress, Mem-Martins. pp. 55, 56.
Alçada, Isabel et al. História de Portugal - Tempos de Revolução. Vol. III. Caminho, Lisboa, 1995. pp. 17-25
URL: http://www.escolavirtual.pt
De Sousa, Manuel. Reis e Rainhas de Portugal. Sporpress, Mem-Martins. pp. 55, 56.
Alçada, Isabel et al. História de Portugal - Tempos de Revolução. Vol. III. Caminho, Lisboa, 1995. pp. 17-25
URL: http://www.escolavirtual.pt
2 comentários:
Não fazia ideia que D. Inês de Castro e D. Pedro I eram primos...
Bom trabalho !
Bela árvore 8D
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